– Amor, vou te deixar.
-Mas ela tem apenas 18 anos é uma criança
-Pois é, mas ela bota fé em mim. Coisa que você não diz mais.
-Tá bom. Quer que eu acredite que é só por opinião. Os peitos e a bunda não contam…
-Não, o sorriso também conta. Coisa que você não faz mais.
-Também, eu chego em casa você tá cheirando a cebola, enrolado nesse avental, falando mal do vizinho que não te ajudou na faxina. Como posso rir?!!
-Tá vendo, você se irrita por pouco.
-Mas o meu trabalho não tá fácil. Quem me dera ser dona de casa como foi minha mãe. Sou assediada o dia todo. Se sucumbo, passo o dia dando pro andar inteiro. Não é fácil segurar esse rojão. E você aproveita minha ausência para ficar com essa menina de 18 anos. Idade para ser sua filha!
-Não tem nada a ver. Estou apaixonado.
– Tá vendo, bem que minha mãe falava que homem não pode ver uma mulher mais nova que sai logo trocando.
– Não é isso. Nem sinto quantos anos ela tem.
-Você não tem mais tesão no meu corpo? Uma mulher linda, malhada e madura não se encontra por aí.
-Não é isso. Não é só sexo.
– Ah tá, vai me dizer que essa criança tá de ensinando filosofia:
– Não é isso. É que a família dela vai contratar uma empregada para gente. Tchau. Fui. Fica bem.